Este é outro dos problemas que afecta bastante o nosso país já há alguns anos. Antigamente as crianças que vinham de famílias pobres, como não tinham dinheiro para prosseguir os estudos, viam-se obrigadas a desistir e, consequentemente, davam o seu contributo para o insucesso escolar.
Actualmente esse é apenas um dos muitos motivos. Segundo o Ministério da Educação, todos os anos em Portugal, cerca de 15 a 17 mil estudantes abandonam os estudos sem completarem o ensino básico. Assim, existem 200 mil jovens com menos de 24 anos, sem escolaridade obrigatória. Este facto deve-se às inúmeras causas, internas e externas à instituição escolar. As razões podem ser:
- familiares (baixos rendimentos, vida familiar disfuncional, relações parentais abusivas, quando se tratam de minorias étnicas, etc);
- individuais (fraca dedicação à escola, baixa auto-estima, insucesso escolar, problemas de saúde, toxicodependência, etc);
- escolares (horário fatigante, fracas expectativas dos professores, sistema disciplinar ineficaz, inexistência de serviços de apoio aos alunos, etc);
- sociais (sistemas de transporte ineficazes, grande incidência de actividades criminais, etc).
Esta realidade tem consequências negativas para o desenvolvimento do país e questiona o valor do actual sistema educativo.
Bem ... Abandono escolar, sinceramente isto é uma temática que não me chama muito a atenção. Enquanto estava no ensino obrigatório assistia às pobres coitadas das assistentes sociais atrás das famílias mais carenciadas e com tendências mais estranhas à procura do '' João'' ou do '' manei'' que teimavam em não querer ir á escola. As próprias escolas preocupavam-se em arranjar turmas especiais, com professores especiais para conseguir domar estes alunos, que ‘’coitados’’ não tinham motivação para estar numa sala de aula, só pensavam em ir para trás do pavilhão fumar e chamar nomes às auxiliares educativas. Ao fim ao cabo faziam distúrbios nas salas, eram mal educados para os professores, mas no fim tinham a papinha toda feita, porque coitadinhos não tinham motivação para estudar. Já nós, os que tinham motivação, pagavam livros, cadernos e ainda tinham que respeitar os senhores doutores das turmas especiais. Maldita motivação, ao menos dava para meter no IRS
ResponderEliminarO abandono escolar é algo que me transcede um tanto ou quanto...Sou apologista de que se uma pessoa não tem condiçõess para permanecer na escola a deva abandonar, dando lugar a outra que realmente tenha condições para o fazer. Imagine-se o caso de milhões de miúdos que não podem ir para a escola porque os pais não têm condições ou porque por este ou aquele motivo não consigam ingressar na escola; e vemos uma enormidade de casos em que meninos indisciplinados e sem vontade de estar ali, permanecem na escola, só porque os pais assim o acham ou só porque os directores da instituição assim o querem! Depois queixam-se que existe insucesso escolar e abandono escolar...Insucesso devido à indisciplina permanente de muitos alunos que fazem questão de não querer saber de nada nem de ninguém...Quanto á parte do abandono, são os coitados que sofrem nas mãos dos professores e dos alunos indisciplinados! Confirmem-me lá agora se não temos em vez de um problema a resolver, uns quantos?
ResponderEliminarConhecendo algumas pessoas que abdicaram dos estudos, posso dizer que as fracas expectativas em relação à garantia de um emprego futuro, depois da licenciatura, é um forte motivo para o abandono escolar. Penso que tudo isto se trata de desmotivação, até porque quando falamos em questões monetárias, temos de ver que existem cada vez mais apoios monetários para estudantes.
ResponderEliminarRúben Oliveira, nº 36859
Pois parece que os níveis de abandono escolar perduram quase os mesmos no nosso país.
ResponderEliminarMuitos são aqueles que abdicaram dos estudos, e não pensem que foi pelo facto de terem menos apetências para tal, pois alguns foram bons alunos enquanto estudaram. Só que devido á precariedade que existe no mercado de trabalho estes preferem se especializar em algo e começar logo a trabalhar, ao invés de ir para uma universidade, que muitos não a podem pagar e que não garante emprego após o termino da licenciatura.
Luis Costa a36678